A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança.
A palavra “tríduo” na prática devocional católica sugere a idéia de preparação. Às vezes nos preparamos para a festa de um santo com três dias de oração em sua honra (como a festa do padroeiro da paróquia, por exemplo), ou pedimos uma graça especial mediante um tríduo de preces de intercessão.
No coração da nossa fé, pulsa o grande Mistério Pascal: a Paixão, a Morte, a Ressurreição e a Ascensão de Jesus Cristo. Toda a História da Salvação culmina nestes acontecimentos salvíficos — e se fundamenta neles. Esta é a semana em que o ministério público de Jesus chega ao ápice em seu sofrimento, morte e ressurreição.
Como muitas das nossas tradições católicas, A Via-Sacra pode ser rica, profunda e repleta de sentido, mas, ao mesmo tempo, podemos perder a visão do que ela significa e de como relacioná-la com a nossa vida cotidiana.
“Não existem mais de 100 pessoas neste mundo que realmente odeiem a Igreja Católica, mas há milhões que odeiam o que eles pensam ser a Igreja Católica.”
A Via Sacra, ou Via Crucis, muito usual no tempo da quaresma e uma das principais cerimônias da Semana Santa, relembra o caminho percorrido por Jesus, desde a casa de Pilatos, após a sua condenação à morte, até ao monte Gólgota, onde foi crucificado, acompanhando assim o Seu sofrimento e meditando na sua Paixão.
“São poucas as almas que contemplam a Minha Paixão com um verdadeiro afeto. Concedo as graças mais abundantes às almas que meditam piedosamente sobre a Minha Paixão.” — Jesus à Santa Irmã Faustina